4.7.13

Texto de apresentação do Candidato do PAN Nuno Azevedo à Câmara de Sintra




“O PAN defende que Portugal deve estar na linha da frente da expansão da cultura e da consciência, da luta por uma sociedade mais justa, da defesa dos valores e direitos humanos e das causas humanitária, animal e ecológica.” Quando li estas palavras que estão no programa eleitoral do PAN, percebi então que a minha resposta que estava a ser aguardada quando fui convidado para me candidatar para Sintra por este partido, já há muito tinha sido dada. Eu não escolhi o PAN, nem o PAN a mim. A defesa do bem comum, sim, nos escolheu. Foi me permitido através deste convite, servir, como tenho tentado fazer como cidadão activo e que abraça projectos que permitem beneficiar muitos, positivamente à minha volta, por este sentido de comunidade e bem estar mútuo, porque todos temos a ganhar na troca de ideias e energias, e dessa interação, junto da população e das organizações que vivem uma realidade que está muito mais viva do que a tinta que se gasta num papel, documento ou numa assinatura, nascem decisões e actos conscientes de contaminação positiva. Assim, foi me permitido facilmente e pelo que acabei de descrever, dar uma reposta positiva ao PAN. Aceitei. Mas a procura afinal não tinha terminado. Era engano. E Sintra? Continua à procura, eleição após eleição, de uma resposta, de uma atitude, de uma abordagem diferente. Depois de 37 anos a viver no Concelho de Sintra, eu tive que perguntar. Porquê? Algo se perdeu no caminho. A minha candidatura é pois, uma promessa assente num reatar das necessidades reais do indivíduo e das suas expectativas junto de práticas quotidianas, que o tem em conta no conjunto da sua comunidade, do seu território, com os pés assentes na terra, colocando a cidadania activa como um factor importante para que não existam vozes acima das outras, mas sim uma voz única que quer o bem de todos e para si ao mesmo tempo. Não podia ser de outra maneira. Os cidadãos de Sintra, as famílias, a economia local, as actividades nos seus territórios locais, e a qualidade de vida devem ser discutidas em campo aberto, beneficiando cidadão e organização central, uma não deve e não pode sobreviver sem acesso a outra. A democracia respira melhor assim. Mas não podemos esquecer quem está a servir quem. E aqui encontrei mais uma resposta: apresento-me para servir. E sirvirei quem tenha em expectativa que são as organizações locais e centrais do território, como é o caso da Câmara, que vão ou deviam ter dado o contributo para o bem de todos do Concelho de Sintra. Mas para isso é preciso ter consciência, eleitor e eleitos, que as decisões centrais tomadas sobre o território Sintra afectam milhares de pessoas, e em contextos e necessidades diferentes. E as não decisões também. Basta de políticas orientadas para um entendimento meramente burocrático, pesado, bloqueado, sem estar assente numa visão ética, e que não evoluiu com o tempo e com os conhecimentos dos dias de hoje. É preciso parar e reflectir: o que tem falhado? Convido-o(a) a refletir, não por mim, mas pelas implicações do que isso trará para o seu próprio bem estar, e dos seus. E assuma no seu crescente entendimento, que ninguém está acima de ninguém, o bem de todos é e sempre será tudo o que alguma vez precisaremos para nos encontrarmos em porto seguro. A civilização humana prospera através da colaboração, mas tem o seu fim se se mantiver pela competição. Conte com a minha colaboração para prosperar em Sintra e com Sintra. 

Nuno Azevedo
Candidato à Câmara Municipal Nuno Azevedo pelo PAN Sintra

Disponível na edição do Correio de Sintra edição 61, página 15 (http://issuu.com/correiodesintra/docs/edicaointernet61)